terça-feira, 12 de agosto de 2014

Equinácea: Gripe nunca mais:


Equinácea:

Nome Botânico: Echinacea angustifolia.
Sinonímia: Equinácea, Equinacéia
Família: Asteraceae
Partes utilizadas: Raiz e sementes

Modo de usar:
Chá três vezes ao dia: raiz seca, 1g ou por decocção.
Tintura (1:5, 45% etanol), 2,0-5,0ml.

Saiba mais:

Histórico:
É uma planta originária dos Estados Unidos, utilizada há vários séculos pelos Índios nativos desse país. Já em 1907 a equinácea era a mais popular erva na prática médica americana, utilizada pelos índios Sioux como anti-inflamatório.

Dados ecológicos:
Habita gramados, terras improdutivas e outros lugares abertos e secos. Nativa da
América do Norte.

Constituintes:
Ésteres do ácido cafêico, principalmente equinacosideo e cinarina, alcalóides
pirrolizidínicos, polissacarídeos, óleos voláteis, equinolona, betaína, fitoesteróis.

Ação:
Imuno-estimulante, anti-inflamatória, vulnerária, antibacteriana, e antiviral.

Propriedades farmacológicas:
Sua ampla range de atividades em função imune já foi confirmada em numerosos estudos científicos. Um dos melhores mecanismos estudados é a estimulação da fagocitose. Num teste “in vitro”, extratos de equincea aumentaram a fagocitose por parte dos leucócitos em 20 a 40%. A equinácea também aumenta o número de células imunes na circulação, e estimula a produção de interferon, como também outros mensageiros químicos do sistema imune, incluindo "tumor necrosis factor", que é importante para a resposta do organismo contra células cancerígenas.´
Desenvolve ação bacteriostática provavelmente através da inibição da hialuronidase
bacteriana, enzima da bactéria que lesa células sadias. Este efeito pode ajudar a prevenir infecção quando utilizada em ferimentos. Além deste efeito hialuronidase-inibitório, tem propriedades fungicidas e ajuda a estimular o crescimento do novo tecido.
Tem também um efeito anti-inflamatório.
Precauções, contra indicações, efeitos colaterais.
Hipersensibilidade a plantas da família asteraceae. Como todo imuno-estimulante, não é recomendado seu uso em desordens sistêmicas progressivas ou doenças autoimunes como tuberculose, leucoses, colagenosas, esclerose múltipla, AIDS, infecção por HIV.
Em casos de hipersensibilidade, reações da pele podem ocorrer.
Não se recomenda o uso durante a gravidez ou por crianças.

Fonte: Fundação Herbarium de saúde e pesquisa.

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