sábado, 16 de agosto de 2014

Chá para Gastrite Asia e má digestão:




Modo de usar:
Infuso: para 1000 ml de água. Tomar 3 xícaras ao dia.
Pó: 400mg/dose, 30gr de pó 1 a 2 vezes ao dia.




Saiba mais:
Espinheira-Santa
Nome Botânico: Maytenus ilicifolia Mart, Maytenus aquifolium Mart.
Sinonímia: Cancerosa, coro milho, espinho-dedeus, sombra de touro.
Família: Celastrácea.
Partes utilizadas: Folhas
Histórico:
A espinheira-santa. Tornou-se conhecida no mundo médico em1922 quando o professor Aluízio Franca, da Faculdade de Medicina do Paraná, relatou o sucesso obtido com ela no tratamento da úlcera.
Mas, muito antes disso, a planta já era famosa na medicina popular por suas propriedades curativas, e não só no combate aos males do aparelho digestivo. A espinheira santa era largamente utilizada como remédio antitumor entre os índios brasileiros. No Paraguai, a população rural a empregava como contraceptivo. E na Argentina, como antiasmático e antisséptico.
Dados ecológicos:
Nativa da América do Sul está ameaçada de extinção, sua distribuição ficou restrito à região sul do Brasil. Prefere climas amenos.
Constituintes: Taninos, terpenos (maytesina entre outros), flavonoides, mucilagens, antocianos, açúcares livres.
Ação: Tonificante, antiúlcera, carminativa, cicatrizante, antisséptica, levemente diurética e laxativa, auxiliando também na eliminação de gases intestinais.
Propriedades Farmacológicas:
Sua propriedade tonificante se deve à reintegração das funções estomacais por ela promovida. Provavelmente devido aos taninos presentes revela um potente efeito antiúlcera gástrica. Esta ação ocorre também pelo aumento do volume e PH do conteúdo gástrico. Tem ainda poder cicatrizante sobre a lesão ulcerosa. Pela sua ação antisséptica paralisa rapidamente as fermentações gastrintestinais.
Certas hepatopatias têm como causa perturbações intestinais, nestas a espinheira-santa age corrigindo o funcionamento intestinal.
Nas gastralgia acalma rapidamente as dores não diminuindo a sensibilidade do órgão, mas estimulando ou corrigindo a função desviada.
Em estudos de atividade mutagênica, demonstrou resultados negativos em testes mutagênicos e citotóxico, o que garante o sua segurança de uso.
Contraindicações, Efeitos Colaterais, e precauções:
Não deve ser administrado a crianças. Em mulheres que amamentam pode haver redução da secreção láctea.
As pesquisas realizadas até o momento demonstram não haver efeitos colaterais.
Apesar de raros, casos de hipersensibilidade podem ocorrer. Recomenda-se nestes casos descontinuar o uso e procurar orientação médica.
Em pesquisas realizadas as ingestões do dobro da dose usualmente empregada não causaram nenhum efeito tóxico agudo ou prolongado.

Fonte de pesquisa: Apêndice da Fundação Herbarium de saúde e Pesquisa.

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