sábado, 11 de agosto de 2012

Hérnia de disco, o que é; E principais cuidados:

Estou com Hérnia de disco, e agora?

Calma sua vida não acaba aqui. Na maioria das pessoas diagnosticadas com hérnia de disco, se da em seguida um monte de equívocos, tudo bem, a partir destes momentos algumas ações tem que ser revistas. Eu costumo sempre dizer a todos que trato nestes casos, que realmente aquele velho conceito de vida normal acaba ali.
Pois alguns cuidados terão que ser tomados, porque o pior nestes casos são os vícios diários.
Com alguns cuidados simples e outras adaptações aqui e ali, acaba dando tudo certo.

Os grandes inimigos da hérnia de disco:

Os maiores inimigos da hérnia de disco são os movimentos de rotação, principalmente quando a um sobre peso, seja da sua própria estrutura corpórea ou extra. Portanto evite carregar, caixas, sacolas ou bolsas com peso superior um quilo, e principalmente estando com sobre peso nunca efetue movimentos bruscos de rotação do tórax.
Lembre-se dependendo de sua postura um espiro pode complicar tudo e causar uma ida desnecessária ao pronto socorro.
Evite sentar-se em sofás por períodos longos, pois dificilmente você encontra um que tenha um anglo adequado entre o assento e o encosto das costas, geralmente você terá que escolher entre deixar as pernas penduradas ou as costas inclinadas isso provoca um grande desconforto fazendo com quer você relaxe a postura e machuque a hérnia.
Nunca arraste ou empurre moveis, Não faça movimentos circulares com os braços por muito tempo. (Lavar banheiro, louça, carro, etc.). Para lavar louça use movimentos retilíneos de fora para dentro.
Duplique o tamanho dos cabos de vassoura e rodos, para que você utilize os movimentos dos braços pra varrer e não o movimento lateral do tórax.
Evite torcer panos de chão.
Nunca suba escadas com baldes e cestos de roupas, se forem lavar quintal ou escadas nunca arremesse a água com baldes, pois será inevitável se machucar, utilize sempre mangueiras, e por pequeno período.
Para estender roupas, utilize varais com roldanas, para que você possa baixá-lo e levantá-lo a uma altura adequada, adapte um banquinho com rodas para colocar a bacia vazia e depois a roupa a ser estendida, pois assim você evita fazer movimentos laterais para estender.
Lembre-se não empurre o banco com o pé, por que se não foi feito tudo em vão.
Para dormir cada caso é um caso. Vão aí algumas dicas. Para quem dorme de lado é importa salientar que o travesseiro na cabeça tem quer ter a altura do ombro para que a coluna fique alinhada. Mais tem que colocar outro no meio das pernas pra que no momento que relaxar o quadril não dessa e alongue a musculatura da coluna, pois isso pode gerar um grande desconforto ou dores quando você acordar.
Agora se você dorme de barriga para cima, você deve colocar uma almofada debaixo das pernas pra alinhar a lombar. Para a cabeça terá de encontrar a altura ideal, pois ela nem pode ficar nem alta nem baixa em relação ao alinhamento da coluna.
Se você dorme de barriga para baixo, nunca utilize travesseiro, nem coloque o braço sob a cabeça, pois essa postura pode causar desconforto ou dores no dia seguinte.
Para quem dirige todos os dias precisa tomar alguns cuidados: Procure um anglo adequado no banco do carro, para que as costas fiquem num anglo reto. Quando estiver parado no transito nunca repouse os pés nos pedais, puxe o freio de mão e traga as pernas para um anglo mais os menos de 90º graus, e não coloque celular ou carteira no bolso de traz da calça para evitar machucar o nervo ciático.
Para as viagens longas, se possível faça pequenos intervalos a cada hora para se alongar e relaxar.
Prática recomendada, hidroginástica.
Não faça nenhuma pratica de exercício ou esportiva sem autorização médica.

Como tratamentos complementar tenho conseguido ótimos e animadores resutados, com acupuntura-Auricular, massagem e principalmente com Moxabustão. Em 90º% dos casos temos conseguido resultados bastante satisfatórios. 

“E principalmente divirta-se, transforme cada dia de sua existência em um momento especial, afinal em qualquer que seja o caso, diversão ainda é o melhor remédio”.

Namastê.

Saiba mais:

Hérnia de Disco.
Saiba tudo sobre Hérnia de Disco e Degeneração Discal.
Hérnia de Disco: Verdades e Mitos sobre a doença, diagnósticos e seus tratamentos.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco. Essa parcela da população sofre com a falta de informação sobre essa patologia e acaba submetendo-se a tratamentos nem sempre eficazes para acabar com as dores, o que pode gerar aumento dos sintomas e a progressão da doença a médio e longo prazo, levando a problemas mais sérios na coluna.
A principal dificuldade está em reconhecer a fase em que a patologia se encontra. As diferentes fases requerem diferentes abordagens e tratamentos e atualmente são tratadas erroneamente como se fossem hérnia de disco. A doença divide-se em 4 fases, de acordo com o seu grau de degeneração. Atenta-se ao fato de que ela pode estar ou não associada a outras patologias do disco vertebral e da coluna. As fases são:
Disco intacto:
O disco intervertebral tem como função principal a absorção de impacto, bem como permitir movimentos em diferentes eixos de rotação. Ele é formado por um núcleo pulposo (centro gelatinoso) e pelo ânulo fibroso (periferia rígida) que circundam o núcleo. Essas características anatômicas dão ao disco intervertebral a capacidade de absorção de carga e movimentação em diferentes eixos de rotação.
Abaulamento discal:
Etapa inicial da patologia. O disco intervertebral começa a apresentar sintomas de envelhecimento e suas fibras (anel fibroso) apresentam fissuras que levam a uma forma de arco o disco intervertebral. Podemos utilizar uma câmara de pneu velha como exemplo, que perde a capacidade de manter sua forma natural e formam-se bolhas.
Protrusão discal:
Nessa etapa, o abaulamento do disco encontra-se mais proeminente, podendo atingir nervos, medula e saco dural. A doença está em uma fase mais avançada, normalmente acompanhada de inicio de degeneração discal.
Hérnia de Disco:
A hérnia de disco consiste em uma extrusão do disco vertebral, normalmente contendo o núcleo pulposo do disco intervertebral envolvido pelo anel fibroso já em estágio avançado de degeneração. As estruturas nervosas estão comprometidas pelo estreitamento dos canais por onde passam os nervos (forames de conjugação), medula ou saco dural (canal medular).
Sequestro ou Fragmento:
Essa é a etapa mais rara da patologia, e consiste na ruptura da parte herniada com o disco intervertebral. Parte do disco que se encontrava extruso se separa do disco e acaba comprometendo as estruturas nervosas, dependendo da posição do fragmento.
Para o diagnóstico correto, é necessária uma avaliação clínica e radiológica do paciente, definindo sintomas, localização da patologia e fase de degeneração em que ela se encontra. O principal sintoma é conhecido como ciática, que consiste na dor irradiada para as pernas. Dependendo da raiz nervosa atingida pela hérnia, a dor será irradiada para uma área específica do membro, o que deverá ser diagnosticada pela avaliação clínica e confirmada pelos exames de raios-x, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
A ressonância magnética é o exame mais indicado para o diagnóstico correto da patologia, pois fornece ao médico informações valiosas a respeito da localização, e o grau de degeneração e as estruturas envolvidas, permitindo assim um tratamento específico para cada caso.
Quando a patologia encontra-se na fase inicial de abaulamento discal, o tratamento deve incluir anti-inflamatório e repouso na fase aguda, fisioterapia na fase pós-aguda e reforço muscular para evitar o avanço da degeneração. No caso de protrusões, hérnia de disco e sequestro, o tratamento pode vir a ser cirúrgico. Nos casos de protrusões, procedimentos minimamente invasivos como injeções espinhais são indicados. Para etapas mais avançadas, é necessária a descompressão das estruturas afetadas, retirando-se o fragmento da hérnia. Esse procedimento também pode ser realizado de uma maneira minimamente invasiva, em que através de uma pequena incisão chega-se até o local afetado, retirando-se apenas o fragmento extruso. Para os casos mais graves, a retirada total do disco e a fusão dos corpos intervertebrais é recomendada e poucos médicos têm habilidade de tratá-la de maneira minimamente invasiva. O Instituto de Patologia da Coluna oferece tratamentos minimamente invasivos para todas as fases da patologia, desde o tratamento clínico através de fortalecimento muscular e educação postural, até os procedimentos cirúrgicos de artrodese e artroplastia.

Para obter um diagnóstico correto, procure sempre um especialista. Ele será capaz de diagnosticar e discutir com você os tratamentos mais indicados para a sua patologia.
Fonte de pesquisa, e para maiores informações no site do Instituto de patologias da coluna.

http://www.patologiadacoluna.com.br/

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