segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Plantas que curam: Tônico e estimulante sexual:

Guaraná: Nome Botânico: Paullinia cupana H.B.K. Sinonímia: Guaranaina, naranazeiro, guaranauva, uraná. Família: Sapindaceae Parte utilizada: sementes Histórico: Guaraná, nome dados pelos índios à semente da árvore Paullinia cupana, é uma importante legada civilização aborígine ao bem estar da humanidade. Os índios, em especial os maués, consideram-no planta sagrada. Quando saiam para as lutas tinham o guaraná como suprimento de guerra. Durante o longo percurso que separavam as aldeias, mastigavam a semente para aumentar sua vitalidade. Conhecido desde 1669 como estimulante e regenerador do organismo. Preparado ainda por muitas tribos indígenas da mesma forma como ficou conhecido: a de bastões obtidos das amêndoas. O método tradicional de preparar o "pão" (ou bastão) de guaraná consiste em retirar as sementes depois de os frutos serem colhidos e descascados. As sementes são limpas e torradas em fogo lento durante 6 horas, em forno de barro. Tiram-se as películas que as envolvem, antes de reduzi-las a uma pasta, socando em pilões de madeira. Adiciona-se água para formar o "pão" e procede-se à secagem ao sol, ou numa estufa por 30 dias. Atualmente é comercializado na forma de pó ou em "rama" (sementes torradas). No Brasil, é amplamente difundido e também conhecido como um poderoso afrodisíaco. Dados ecológicos: Originário da América, da Venezuela até o estado do Amazonas. Prefere solos porosos, bem drenados, profundos ericos em húmus. O guaranazeiro cresce naturalmente na Amazônia, desde a região ocidental do rio Tabajós até a bacia do rio. Madeira. Constituintes: Cafeína, Amido, Óleo fixo, Ácido caprotânico, Matérias resinosas, aromáticas ou pépticas, Fibra, Goma, Tanino,saponina, Fosfato, Teobromina Ação: Estimulante, Energética, Estimulante do apetite, Adstringente, Afrodisíaca. Propriedades farmacológicas: Pela presença de xantinas atua sobre a circulação promovendo uma vasodilatação por ação direta sobre a musculatura vascular. As metil-xantinas tem um efeito pronunciado sobre o metabolismo celular, estimulando os processos químicos associados à musculatura e ao sistema nervoso central. Sobre o músculo estriado tem ação à cafeína, que promove maior produção de ácido lático, aumentando o consumo de oxigênio e como conseqüência há uma contração muscular mais forte. Esses efeitos são associados a uma liberação espontânea prolongada de calor, a qual dura até depois do músculo relaxado. Na totalidade de suas propriedades torna-se tônico eficaz, recuperando o organismo. O guaraná é, ainda, um regulador do ritmo cardíaco e preventivo da arteriosclerose, proporcionando uma velhice sadia. Pela presença de taninos tem ainda ação sobre a secreção intestinal, normalizando-a. Precauções, contra indicações, e efeitos colaterais: Não deve ser tomado em caso de ulcera péptico ativo e hipertensão. Pode ocorrer Irritação gástrica, hipertensão e diarreia. A cafeína pode causar úlcera péptica em pacientes susceptíveis. Em exames de laboratório pode apresentar creatinúria e diminuição da uréia. Não é recomendado uso durante gestação e lactação Em superdosagem ocorre principalmente reação ligada ao sistema nervoso central e circulatório. Insônia, irritabilidade e excitação são os primeiros sintomas que podem progredir até um ligeiro delírio. A ação diurética pode ser acentuada. A dose letal no homem se encontra em torno de 4g/kg. Após ingestão de 25g podem ser observadas reações de toxidade. Existem estudos de uma possível ação mutagênica e genotóxica, sendo potencialmente carcinogênico. Modo de usar: Sementes trituradas até pó: 2 a 10g ao dia, divididas em duas a três vezes, 0,5-1,5g / dose. Infuso ou decocto: 5%, tomar 50 a 200 ml/dia. A primeira dose pode ser em jejum. As doses suplementares podem ser empregadas antes de maiores exigências físicas ou mentais. Fonte: Fundação Herbarium de saúde e pesquisa:

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