Quebra-Pedra: Nome Botanico: Phyllantus niruri L. Sinonímia: Arrebenta-pedra, erva-pombinha, quebra-pedrabranca, saxifraga Família: Euphorbiaceae Parte utilizada: Porção aérea com flor, raiz, semente Histórico: Planta herbácea, anual, ereta, de pequeno porte e de consistência mole. Nativa da América é uma planta daninha bastante comumem terrenos úmidos, sendo particularmente freqüente na planície litorânea. Várias espécies do gênero Phyllantus são usadas na medicina popular, mas das plantas conhecidas como quebra-pedra esta espécie é a mais ativa. Dados ecológicos: O gênero Phillantus é de ampla distribuição no Brasil, comum no período chuvoso, a margem de calçadas, jardins e terrenos baldios. ativo de regiões tropicais é encontrado do Texas (EUA), até o Sul do Brasil e Argentina. Constituintes: Sementes: ácido linoléico, ácido linolênico, ácido ricinoléico. Folhas: compostos fenólicos (3,5%), vitamina C (0,4%), lignanas, triterpenóides. Parte aérea: flavonóides, quercitrina, quercetina, rutina, astragalina, nirurina, fisetina-4-0 glicosídeo, triacontanal, triacontanol e hipofilantina. Raízes: derivados flavônicos, triterpenóides e esteróide estradiol. Ação: Diurética, antibacteriana, hipoglicemiante, antiespasmódica, hepatoprotetora, anticancerígena, litolítica, colagoga. Propriedades farmacologicas: Em estudos realizados em cultura de hepatócitos de ratos, algumas substâncias como triacontanol e hipofilantina, flavonóides encontrados principalmente na parte aérea, mostraram ação protetora contra substâncias citotóxicas. Estudos experimentais usando as folhas e as sementes também demonstraram sua ação hipoglicemiante,antibacteriana e anticancerígena. Em ensaios especiais mostrou-se que é ativo contra o vírus da hepatite B ("in vitro" e "in vivo"). Possui a virtude de eliminar cálculos renais, impedindo a contração do ureter e promovendo sua desobstrução. Desenvolve atividade diurética pela elevação da filtração glomerular e excreção urinária do ácido úrico. Precauções/ contra indicações e efeitos colaterais: Não deve ser empregado durante a gravidez., pois alguns princípios ativos são capazes de atravessar a barreira placentária e também serem excretados pelo leite materno, além da possibilidade de provocar aborto. Não apresentam efeitos colaterais, quando utilizado em doses terapêuticas. Pode ser prejudicial quando utilizado em doses superiores a 4g ao dia por mais de 100 dias consecutivos. Nos tratamentos prolongados é conveniente interromper o uso por 2 semanas após cada período de 100 dias de tratamento.Análises clinico-laboratoriais preliminares demonstraram que a quebra-pedra é atóxica ao homem, quando usada em doses terapêuticas. No entanto dosagens altas são prejudiciais, podendo causar aumento exagerado da diurese e diarréias. Modo de usar: Infuso ou decocto: 20 a 30 g por litro de água. Tomar 1 a 2 xícaras ao dia Tintura: 5 a 20ml ao dia Pó: 0,5 a 2g ao dia. Fonte: Fundação Herbarium de saúde e pesquisa.
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