terça-feira, 6 de novembro de 2012

Plantas que curam: Chá de Guaco.

Guaco: Nome botânico: Mikania glomerata S. Sinonímia: Cipó-caatinga, coração-de-jesus, erva-de-cobra. Família: Asteraceae Partes utilizadas: folhas Histórico: Na época da floração, torna-se uma planta muito procurada pelas abelhas melíferas. Recebe também o nome de erva -das- serpentes, pois em regiões infestadas por ofídios venenosos o guaco costuma ser preparado como contra-veneno. As folhas secas, o extrato alcoólico ou decocto apresentam forte cheiro balsâmico. Dados ecológicos: Originário da América do Sul, o guaco vegeta na Argentina, Paraguai, Uruguai e no Brasil, especialmente nasregiões Sul e Sudeste. A planta se desenvolve como trepadeira arbustiva, lenhosa, sem gavinhas, apresentando caule cilíndrico e ramoso. O guaco nasce nas matas e nos cerrados, adaptando-se muito bem ao cultivo doméstico. Constituintes: Óleo essencial: contém di e sesquiterpenos. Taninos, Saponinas, Resinas, Substância amarga: guacina, Cumarinas,Guacosideo Ação: Broncodilatadora, antiasmática, expectorante, béquica, febrífuga, diurética, tônica, peitoral, emoliente, depurativa e cicatrizante. Propriedades farmacológicas: Facilita a fluidificação dos exsudatos traqueobrônquicos (catarro) e estimula sua secreção de maneira que possam ser mais facilmente expulsos pelo reflexo da tosse. Atua relaxando a musculatura lisa das vias aéreas, principalmente brônquios,tornando a expectoração mais fácil. Estimula a secreção e eliminação da urina. Útil em casos febris onde exerce apreciável efeito sudorífero. Pesquisas científicas isolaram um glicosídeo, que por processos químicos dá origem a cumarina, talvez a substância responsável pelo efeito antiofídico. Age sobre a pele formando uma película ou filme protetor quando utilizado externamente. Precauções/ efeitos colaterais/ contra indicações: Não usar em crianças menores de 1 ano, pois não sabem expelir o catarro e pode causar sonolência. Em doses terapêuticas não causa efeitos colaterais. Deve-se seguir a posologia recomendada e observar a duração do tratamento evitando o uso prolongado, pois podem ocorrer acidentes hemorrágicos. Não se deve exceder 100 dias de tratamento ininterrupto. Em altas doses pode causar vômito e diarréia. Modo de usar: Infuso ou decocto a 2%: tomar 50 a 200ml/dia Tintura: 5 à 20ml/dia Xarope (Farm. Bras.): 10 a 40ml/dia Fonte: Fundação Herbarium de saúde e pesquisa:

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