sábado, 15 de setembro de 2012

Plantas que curam: Ginko biloba:


Modo de usar:
Folhas trituradas até pó: 600 a 900mg ao dia, em 3 doses, antes das refeições.
Extrato seco padronizado: 120 a 160mg ao dia
Obs: Cada 10mg de extrato seco padronizado em 24% de terpenos equivale a aproximadamente 200mg do pó das folhas.

Ginko biloba:

Nome botânico: Ginko biloba L.
Sinonímia: Avenca -cabelo de Vênus.
Família: Ginkoacea
Partes utilizadas: folhas.
Histórico:
A árvore de ginko é considerada pelos botânicos como um fóssil vivo, sendo o único exemplar dessa família, e ancestral do carvalho. O ginko faz parte do milenar arsenal terapêutico Chinês, no qual se faz menção a esta planta há cerca de 2800 anos a.C., sendo considerada como sagrada pelos budistas que a tem plantado sempre junto aos seus templos. No Ocidente começou a ser estudada há cerca de 15 anos, embora já fosse conhecida como planta ornamental em numerosos países de climas bem diferentes. O ginko tem capacidade de se adaptar às mais precárias condições ambientais, sendo resistente à poluição moderna. Esta árvore que pode chegar a 40 m de altura apresenta uma estonteante imunidade aos parasitas habituais.
Poucas vezes é atacado por insetos e fungos os quais causam estragos mínimos. Observa-se igualmente uma pronunciada resistência a bactérias, vírus e às ações mutagênicas das radiações, fato que pode explicar a sua sobrevivência após a explosão da bomba atômica em Hiroshima, quando foi a primeira manifestação de vida.
Dados ecológicos:
Originaria da Ásia, adapta-se muito bem a diferentes condições ambientais como poluição e solos pobres. Não é tolerante a geadas, mas possui forte imunidade contra insetos e parasitas.
Constituintes:
Diterpenos (ginkgolídeos A, B, C, J e M), flavonóides (biflavonóides, ginkgetina, isoginkgetina e bilobetina), hidrocarbonetos, aminoácidos, esteróis, açúcares, proantocianidina, terpenos, catequinas.
Ação:
Tem ação preventiva e curativa contra as agressões endógenas e exógenas, tais como fenômeno de oxidação devido à presença de radicais livres; intimamente ligados ao processo do envelhecimento e em doenças degenerativas.
Estimulante da circulação sanguínea atua na circulação arterial, venosa e capilar, especialmente útil na insuficiência vascular periférica, comum na senilidade.
Protetora sobre a barreira hemato-encefálica.
Diminui a hiper-agregação plaquetária, atuando em processos trombóticos.
A nível cerebral permite a diminuição das desordens da memória, distúrbios de atenção, diminuição da capacidade auditiva, casos de vertigens, preservando por mais tempo autonomia e qualidade de vida.
Propriedades farmacológicas:
Os mecanismos fundamentais se situam ao nível de membrana celular, mantendo a integridade da estrutura membranosa através de sua capacidade de combater a per oxidação lipídica das membranas por agir sobre radicais livres. Reduz assim a destruição celular em consequência a esta ação protetora sobre as membranas.
Também age inibindo a destruição do colágeno.
Observou-se uma inibição da hiperpermeabilidade dos capilares, além de apresentar uma ação inibitória sobre o PAF (fator ativador de plaquetas) um mediador presente em respostas alérgicas como a asma.
Ativa a circulação sanguínea, aumentando a resistência capilar e efetuando uma vasodilatação dos vasos arteriais dos membros, mantendo a perfusão tissular. Esta atividade é importante para manter a circulação na extremidade dos membros (mãos e pés).
Ativa ainda o metabolismo energético das células, aumentando o consumo de glicose e oxigênio influenciando no aumento da síntese de ATP (trifosfato adenosina) a nível cerebral, o que favorece a memória.
Precauções, contra indicações e efeitos colaterais:
Não possui contra indicações descritas na literatura. No entanto devem-se ter cuidados quanto à hipersensibilidade.
Podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, especialmente em casos de predisposição alérgica além de transtornos circulatórios incluindo queda de pressão arterial, cefaléia ou reações cutâneas.
Apesar de não indicarem em estudos experimentais qualquer ação teratogênica, recomenda-se evitar o uso durante o 1o. Trimestre de gestação e o seu uso durante a amamentação deve ser sob orientação médica.

Fonte: FUNDAÇÃO HERBARIUM DE SAÚDE E PESQUISA

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