sábado, 8 de setembro de 2012

Plantas que curam: Boldo - do - Chile:

Modo de usar:
Extrato seco: 0,5 a 2g ao dia.
Infusão: 10 das folhas secas por litro de água. (Uma colher de sopa).

Boldo - do - Chile:
Nome botânico: Peumus boldus Mol.
Sinonímia: Boldo, boldu, boldo verdadeiro.
Família: Monimiaceae.
Partes utilizadas: Folhas
Histórico:
Possui odor que lembra a hortelã e a cânfora. Suas folhas foram estudadas pela primeira vez na Europa no ano de 1869 pelo médico francês Dujardin Baumez.
Muitas espécies, inclusive de gêneros distinto são citadas como o boldo, dentre eles Boldo a fragans gay e Ruizia fragrans.
Dados ecológicos:
Boldo é uma planta originária dos Andes chilenos, sendo cultivada em outros países, em pequena escala. Trata-se de uma árvore, que prefere lugares secos, com folhas coriáceas, ovais ou elípticas, de coloração verde acinzentada.
Constituintes:
Óleo volátil até 2% constituído por: eucaliptol, ascaridol, cíñelo, eugenol e a-pineno
0,1-0,5% de alcalóides entre eles a boldina mais 20 outros alcalóides derivados da aporfina
0,3% de boldoglucina glicosídeos flavônicos como peumoside e boldoside.

Ação: Colagoga e colerética.

Propriedades Farmacológicas:
Boldo é um amargo aromático com propriedades estimulantes e tônicas. Ativa a secreção salivar e do suco gástrico, utilizado em casos de hipoacidez e dispepsias.
O extrato das folhas apresentou acentuada atividade colerética e colagoga mostrando-se efetivo na hepatite crônica e aguda. Sua ação colagoga é atribuída a boldina e à essência.
A boldina produz um aumento gradual no fluxo da bile, assim como um aumento dos sólidos totais na bile excretada. Sua ação colerética parece ser devida aos derivados flavônicos.
Os glicosídeos flavônicos e a mistura de suas agliconas obtidas por hidrólise apresentam acentuada atividade
espasmolítica. A ação protetora sobre as células hepáticas foi demonstrada "in vivo" e "in vitro" pela diminuição dos danos causados à membrana celular, por agentes químicos.

Precauções, contra indicações e efeitos colaterais:
Não deve ser empregada no caso de oclusão das vias biliares, hepatopatia grave, pessoas com hipersensibilidade ao boldo e seus componentes, gestantes e lactantes, devido a presença de alcalóides.
Ainda não são conhecidas a intensidade e freqüência das reações adversas.
Quando consumido em doses excessivas (100mg de extrato seco ou mais) o boldo pode provocar alucinações cromáticas e auditivas, tonturas, vômitos, diarréias, e até convulsões.

Fonte: FUNDAÇÃO HERBARIUM DE SAÚDE E PESQUISA.

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